A terapia ocupacional é uma profissão de nível superior voltada ao estudo, prevenção e tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, sensoriais, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas, como por exemplo, uma criança com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor: o terapeuta irá estudar o desenvolvimento infantil e marcos do desenvolvimento e, com o brincar, pode estimular partes motoras, sensorial e neurológica da criança, mas não somente o brincar aleatório: ele direciona brinquedos e atividades conforme a idade e a necessidade de cada paciente. Exemplo: em um bebê com poucos meses em atraso no desenvolvimento é preciso estimular sentidos como a visão, audição, controle do pescoço, movimento de se virar e exploração de brinquedos.
Outro exemplo são as atividades de vida diária, as AVDs, que são atividades de desempenho ocupacional que o indivíduo realiza diariamente. Não se resume apenas aos autocuidados, que são vestir-se, alimentar-se, arrumar-se, tomar banho e pentear-se, mas englobam também as habilidades de usar o telefone, escrever, manipular livros e ainda a capacidade de virar-se na cama, sentar-se, mover-se e transferir-se de um lugar para outro. Realizar o treino destas atividades envolve coordenação motora, orientação espacial, percepção tátil e visual, independência, e o terapeuta ocupacional é o profissional adequado para realizar as orientações necessárias e, a partir de estratégias, tornar seu paciente o mais independente possível dentro de suas limitações .
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