Trata-se de uma especialidade que trabalha os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita do paciente. A linguagem envolve todo o desenvolvimento do ser humano, desde a infância, até a vida adulta. Pessoas com problemas de comunicação, expressão e compreensão podem ter dificuldade em sua integração social e profissional.
Atendimento de linguagem de pacientes com transtorno do espectro do autismo
Existem algumas abordagens teóricas para estimulação destes pacientes. Uma delas, é o trabalho da perspectiva pragmática, que busca a funcionalidade da comunicação. Sabemos que na criança com TEA há sempre alteração dos aspectos pragmáticos, desta forma, trabalhar nesta perspectiva é trabalhar a funcionalidade do uso da linguagem.
Outra abordagem utilizada pelos fonoaudiólogos da clínica é associação da terapia fonoaudiológica tradicional com o ABA, que é a análise aplicada do comportamento. É importante ressaltar que os fonoaudiólogos não são os profissionais responsáveis pela aplicação do ABA, mas sim analistas do comportamento, porém, a associação entre o trabalho fonoaudiológico e do analista do comportamento pode auxiliar muito no desenvolvimento da criança com autismo.
A fonoaudióloga pode realizar orientações pontuais sobre a comunicação durante os treinos do programa ABA sobre como tornar esta habilidade mais natural. De um lado teremos o fonoaudiólogo que avaliará o indivíduo considerando as estruturas orofaciais, pensando em sua forma e funcionamento, em relação a aquisição dos sons e o desenvolvimento das linguagens adequado, enquanto, do outro, teremos a intervenção ABA, que fará sua avaliação e tratamento, considerando as habilidades e repertórios da criança, sempre conduzidos pelo analista de comportamento responsável pelo caso. Havendo comunicação entre as duas especialidades, é possível somar no desenvolvimento de habilidades mais específicas, como a motricidade orofacial, sensorial e motora, na fala e na voz.
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